Fabrício Roncca é arquiteto, docente e designer. Além disso, é especialista em pós-modernidade e é gestor do design pela Universidade Estadual de Londrina.
Desde 2002, a incessante busca por novas formas, conceitos regionalistas brasileiros mesclados com o universo fascinante das artes e da arquitetura internacional, transcrevem o caráter ímpar de suas peças.
Acredito que todo projeto de design simboliza uma parte de um processo, da bagagem histórica e cultural, em conjunto com o momento em que estamos vivendo e as necessidades do mercado. A minha principal característica é Buscar soluções viáveis, estruturais e estéticas para o desenvolvimento do DNA do design brasileiro.
2) Quais são as suas principais inspirações ao iniciar um novo projeto?Sintetizei um método que eu chamo de MANAH - Memoria afetiva , Natureza, Arquitetura e Híbrido. Estas são minhas fontes de inspirações.
3) Num projeto, qual fase mais lhe encanta?A parte mais rica do processo, para mim, é o momento da criação. Além disso, também tenho um encantamento de ver a peça nascendo na fábrica.
4) Para você, quais os principais diferenciais do design brasileiro?Nosso DNA envolve muito o processo industrial em conexão com o artesanal. Acredito que temos muitas referências incríveis ainda para explorar. O Brasil é riquíssimo, cheio de cultura e com um folclore local único.
5) A Salva utiliza em seus produtos uma das matérias-primas mais nobres, duráveis e atemporais: o couro. Conte um pouco sobre como é trabalhar aplicando este material em suas peças.O couro é um material vivo, muito nobre e com uma personalidade incrível, onde nos possibilita criar diversos tipos de aplicações e formas de costuras. Vejo que há um potencial enorme sobre inovação em relação a este material. Sempre que crio uma peça nova crio um caráter ímpar e o couro proporciona isso.
6) Uma vida com mais design é...uma vida com propósito e realização.
